terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A Deusa Tríplice E A Vida Intensa De Cada Uma De Nós.



A Deusa Tríplice E A Vida Intensa De Cada Uma De Nós.


Por Luani Macário

     Uma das bruxas de nosso coven me abordou dizendo que recebeu a possibilidade de estagio remunerado em uma área que tanto se identifica, mas apesar de estar super feliz, acredita que não poderá aceitar por causa do trabalho, muito aflita ela me relata este fato. Daí pergunto: Porque você não vê antes de desistir, sobre a possibilidade de conciliar o estágio com os horários de trabalho? Você pode ir a dias alternados, fazer horas extras em casa para dar conta do seu trabalho, veja as possibilidades!
     Muito rapidamente ela me respondeu, dizendo que não havia pensando em harmonizar outros horários com as atividades profissionais, que logo em seguida o irmão criou uma alternativa de preencher um horário no trabalho para ela, e assim foram surgindo às idéias. Ela, agradecida pela dica, diz: Eu não havia pensando em harmonizar os horários, apenas fiquei triste com a negativa da possiblidade, então calmamente expliquei que a Deusa Tríplice exercia a função deste movimento de totalidade, A jovem – o início, a Mãe – a mantenedora da vida, A Anciã – o corte.

     Utilizando o aspecto da deusa tríplice podemos começar uma carreira, enveredar por outra e finalizar com todas elas. Escuto muito a pergunta: Como você tem uma formação acadêmica e é terapeuta holística? Para começar o ser humano não é um inseto para ser especialista em apenas uma coisa na vida, é um ser múltiplo e não deve se contentar em traçar um só caminho na vida.
     Devemos sim utilizar as varias possibilidades, a fim de alcançar nossas necessidades e desejos como seres em evolução constante. Esta mesma evolução nos leva a testar nossos limites mentais, físicos e espirituais, e assim podemos ser a triplicidade das coisas no dia a dia da modernidade, não deixe as crenças limitantes impedir você de chegar a algum lugar, ou posição na vida. 

Teste! Tente! e usufrua com liberdade suas conquistas, pois a grande Mãe os abençoa e os mantem em sua PRESENÇA DIVINA.

Marry Meet.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Mitologia: Deusa Pele



Mitologia: Deusa Pele

 Por Andrea Aleixo

Essa deusa faz parte da mitologia Havaiana/Polinésia. Nascida no Taiti, mas viveu no Havaí, mais especificamente no Honua-Mea, filha da Deusa Haumea, Deusa da terra, e do Deus Kane Milohai, criador do céu e da terra. Essa Deusa Portadora de uma personalidade muito forte, Pele cresce em um lar composto por mais cinco irmãs e sete irmãos.
 Chegando, Pele, a sua maturidade, torna-se uma Deusa que gosta de viajar, de conhecer lugares. Em determinado momento, ela, seduz o esposo de sua irmã Namakaokahai, Deusa da água. Devido a seus rompantes de mau humor e por conta do que fez com sua irmã, seu pai Deus criador do céu e da terra a baniu do Taiti. Seu irmão Kamohoali’i, Deus dos tubarões, a ajuda dando-lhe uma canoa para seguir seu caminho em busca de um novo lar.
Nessa busca Pele leva consigo sua irmã Hi’iaka, tida pelos havaianos como sendo padroeira da dança hula. Em cada lugar que chegavam, Pele, fazia surgir um vulcão para servir como sua morada, porém sua irmã traída, com sua cede de vingança, sendo ela Deusa da água, afunda suas moradas, até que Pele chega a seu limite de submissão e remorso, e se volta de vez contra sua irmã, travando assim um batalha cruel que levou a morte de Namakaokahai.

Diz a lenda que seus ossos ainda se encontram em Maui, sendo identificado como a colina Ka-iwi-o-pele. Com isso, Pele decide se instalar definitivamente no Havaí, em Mauna Kea, construindo sua casa, a famosa cratera conhecida como Halemaumau, no reconhecido vulcão Kilauea. Diz a lenda que ela ainda habita o local.
Bom, continuando a lenda, após instalação definitiva de Pele e de sua irmã Hi’iaka, Pele retoma suas viagens e começa então a conhecer a região. Em um de seus passeios ela chega a uma determinada ilha e sente o prazer de se apaixonar ao conhecer o jovem Lohiau, mas Pele precisou voltar para casa e deixou-o na ilha. A saudade de seu amado era tão forte que a fez decidir enviar sua irmã para buscá-lo, munindo-a de forças mágicas pra enfrentar os infortúnios de sua missão. Chegando ao seu destino, Hi’iaka tem a terrível surpresa de saber que o jovem havia sucumbido e falecido por conta do amor e da saudade que sentia pela linda e guerreira Pele. Temendo pela dor que sua irmã iria sentir, Hi’iaka resolve usar a magia, dada por Pele, para trazer de volta a vida o amado jovem.
Nesse meio tempo, Pele, portadora de um gênio forte e temerosa de que sua irmã tivera feito com ela o que ele mesma fizera com Kamakaokahai (seduzido por Pele), opta por aniquilar o que Hi’iaka amava, o seu grande amigo Hopoe.Hi’ika. Ao voltar feliz da vida, por estar trazendo a felicidade de sua irmã, seu amor Lohiau, Hi’iaka descobre que a amada irmã havia tirado o que ela tinha de sagrado (seu Hopoe), por quem ela enfrentou diversidades e até abandonou a própria família para segui-la. A dor foi tão intensa, que sentiu seu peito apertar de tanto sofrimento, que foi levada por esse sentimento amargo da perda, a levando a tomar a decisão de fazer Pele sentir também essa dor, uma vez que ela traiu suas duas irmãs. Então resolve se vingar. seduz Lohiau e foge com ele de volta para a ilha. Pele envia uma devastadora lava que atinge o rapaz, porém Hi’iaka o traz a vida, mais uma vez. Ela consegue amá-lo, e protegê-lo das forças de Pele.
Pele então se vê só, com sua dor. Ela segue sua vida vagando pela região. Há quem diga que ela aparece vestida de vermelho acompanhada por um cachorro branco, ora surge com uma linda jovem, ora como uma delicada anciã, em plena lua cheia, no intuito de testar aqueles que passem por seu caminho. Rege a lenda que aqueles que fazem o que ela pede são agraciados com coisas boas em sua vida, porém do contrário ela tira tudo o que a pessoa tem para venha a depender de outrem e possa sentir o que é o sofrimento de nada ter. Há também uma outra lenda que explica que ela castiga quem mexe ou tira algo de sua casa, do vulcão Kilauea.
Apesar de ser contada como lenda, há relatos de pessoas que devolvem pedaços de rochas e pedras retiradas do Kilauea pedindo, através de cartas, pedindo desculpas e relatando como fora trágica sua vida desde o momento que chegaram com esses materiais em suas residências.
A lava do Kilauea começou em 1983. No período de 1983 a 1990 ela destruiu mais de 180 casas. Há relatos de moradores da região de que apenas uma casa não havia sido destruída, está pertencente ao único devoto da Deusa.
            Pode-se perceber, analisando toda essa lenda, que Pele possuí sentimentos muito fortes e extremos, que ela é bastante impulsiva, assim como os vulcões. Mas suas viagens e aparições traz também o aprendizado de quão importante é ser bom, nos faz refletir a importância de sentimentos como a paciência, a confiança, a lealdade e principalmente o amor, sentimentos que une as pessoas, as famílias.  
Junto a devastação que os vulcões, regidos por Pele, causam, vem a oportunidade de recomeçar, surge uma nova perspectiva de vida. Os vulcões proporcionam tanto o recomeço quanto o começo. Ao lançar suas lavas e estas em contato com as águas, faz “nascer” uma nova terra, dando a possibilidade de crescimento para o povo.

Pelo despertar, pela vibração, pela vitalidade
 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Novo ciclo, Novo ritual, Novas energias: Deusa Pele



Novo ciclo, Novo ritual, Novas energias



Deusa Pele


É iniciado novo ciclo com a lua minguante e esse período marca o começo das nossas meditações, estudos e preparativos para o ritual do mês de Fevereiro.
Sempre intuindo aproximações de toda ordem, mas, sobretudo, o princípio de nossa harmonização com a Deusa Pele, O ritual reafirmará limpezas energéticas já iniciadas no ano de 2016. Em 2017 o ritual de magia do mar se unirá a magia do fogo.
Para iniciar novo ciclo convidado a todos a iniciar aproximações, meditações e harmonizações com a Deusa Pele.
Eu apareço,
eu pulso,
eu vibro
Nunca fico quieta
Sou a vibração perpétua
O zumbido constante que você ouve
Estou sempre em movimento
No caminho que desce as profundezas
Com fogosa vitalidade
Em lugares que você só pode sentir
Quando necessário Com erupções dramáticas, vigorosas, vulcânicas
Eu a desperto
Com lava de fogo
Eu digo:
"Preste atenção!"
(Oráculo da Deusa)


Pelo despertar, pela vibração, pela vitalidade

Por Wiccas Poderosas




terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Relatos de experiências: Ritual Pachamama



Relatos de nós!


 Por wiccas poderosas

A união e o espírito de irmandade alimentam este grupo. Na busca pela totalidade e pelo sagrado, estudos e intuições afloram livremente. Nesse sentido algumas de nossas experiências vividas durante o ritual para Pachamama, presentes nas múltiplas narrativas que seguem, expressam sensações e sentimentos em essência.



“O ritual da pachamama parecia ter a leveza de uma mãe, mas a lição foi outra!
A leveza tornou-se lição, aquela lição de doação e responsabilidade, o que era brisa se tornou um turbilhão se sensações e vivências.
A água de sabor barroso iniciou a mutação, precedendo uma madrugada de trabalhos no plano espiritual, uma saga xamânica que baleou alguns de seus filhos...
Houve quem amanheceu com enxaqueca, desarranjos, sensações inesperadas e os que não dormiram.

A lição de pachamama foi intensa, ela conferiu aos seus filhos dons energéticos e de cura que agora estão sob suas responsabilidades.
Fomos da suavidade à doação de sabedoria e responsabilidades de uma mãe que prepara seu filho para o mundo, para as dificuldades, para transmutação da juventude à maioridade.
A sabedoria vem com o cuidado, com o zelo da retirada do véu da ignorância, com a responsabilidade do fim de sua aplicabilidade.
Como hoje não somos quem éramos ontem, amanhã escolheremos sermos melhores ou piores do que somos hoje.
A responsabilidade é nossa e as consequências virão de nossas escolhas.
A mãe ensina o filho a andar, mas a caminhada é traçada por nós.
Sejamos inteligentes e responsáveis por nossas vidas e pelas vidas que tocamos.”
Pelo amor, pela integralidade, pela totalidade.
Rainha das Fadas


“acolhida às pessoas que, novas no grupo, foi feita com muito carinho e atenção! Me senti a vontade e como em uma grande família, voltamos a nos conectar, com plenitude e com amor!”
Gratidão!
Elfa da luz





“Fui convidada por amigas a estar neste ritual e dias antes me senti conectada.
Primeiro 'sinal' foi a visão de girassóis e ao chegar ao local vislumbro vários incensos de girassol o que me trouxe a energia de familiaridade.
Este foi o significado mais “racional” para mim.
Me permitir fluir, entrar em comunhão com todos os seres, dentro de um grupo harmônico para celebrar e fortalecer a conexão com a essência da magia foi um novo olhar as práticas que trilho como caminho de vida.

Do encontro de várias pessoas que se sentiram chamadas a viver esta partilha as pessoas que se dedicaram tanto tempo antes para estruturar e montar todo ritual só pude sentir amorosidade e respeito.
Toda a vivência, para mim, se traduz em uma palavra: acolhimento.
E a força acolhedora Pachamama se manifestou em minha vivência neste grupo, no cuidado e no carinho que cada pessoa teve para estar presente.
Só tenho a ser grata pela experiência.”

Que nossa jornada seja paz! Que seja luz! Que seja amor!
Pela força de Pachamama assim o é! Assim o é! Assim o é!
 Girassol de Ísis


“Bem eu sinto grande dificuldade quando o ritual tem muita gente. No começo os rituais eram cheios pessoas que, muitas vezes, nos procurava pra aquele momento e não retornavam ou se integravam ao grupo. Me sentia cansada, sentia a LU cansada, por muitas vezes ajudar e as pessoas não se manterem presentes, assim fui cansando, e resolvemos então fazer os rituais mais voltado pra bruxaria, com grandes ensinamentos. Passamos, acredito, uns dois anos assim, um tanto introspectivas precisando talvez de auto cura.
No ritual para Pachamama, confesso que fiquei assustada com quantidade de gente! Não estava preparada, mas LU gosta de casa cheia, fica feliz, logo também fiquei e foi minha prova para voltar, pois se eu conseguisse ir adiante, ótimo! Daria conta e continuaria, caso contrário, iria sair do grupo pra não causar mal estar e continuaria uma bruxa solitária. Não por egoísmo, me entendam, mas por ter recebido muitas pessoas, várias vezes e as experiências não terem sido agradáveis.
Confesso que fiquei surpreendida com tamanho amor envolvido. Me senti muito bem! Tive visões de antigos companheiros, até mesmo egípcios, (aparentemente não teria a haver, mas eles estavam por lá, talvez resquício do ritual anterior). Tinha um cordão dourado com fios prata fechando todo quarteirão, tinham anjos em forma quase gigantes. Me reservei e fui conversar um pouco comigo mesma. Não é fácil ter missão, não tem nada de “bonitinho”, é árduo! É complexo! Bem, fiquei super bem! Afinal consegui me limpar bastante, a felicidade bateu no coração e dormir muito bem, acordei muito disposta a enfrentar novas batalhas.”

Morganna

Gratidão Deusa Pachamama! Em sua infinita grandeza nos alimentou de muitas formas e em muitos sentidos.


Pela Cura, pelo sagrado, pela totalidade, pela fertilidade.